terça-feira, 18 de setembro de 2012

Subversão

No meu post anterior falava de como penso que as coisas estão a mudar.E quando digo "coisas" quero dizer exatamente "a perceção que temos das coisas".
Os últimos dias no País têm sido de "loucura" quase completa. Os acontecimentos todos os conhecemos ; as suas interpretações são muitas ( mas agora muito mais "coincidentes" do que eram há algum tempo atrás) e as " apostas no futuro" são quase tantas como o número de apostadores.
Tempo de viragem é certo! Mas tempo "incerto", também é certo. E as incertezas fazem-nos sempre medo...Penso que a grande lição a tirar das manifestações do último sábado é que as pessoas começam a colocar os "seus medos" um pouco de parte. Mas o medo fulcral que nos tolhe é o medo de perder aquilo que consideramos " certo"! Confuso,não é ? Pois é!!
Tudo isto a propósito dum(?) "pensamento inicial" meu : Como mudar o que é imutável? Como subverter o que parece inquestionável? Como sonhar a partir do concreto? Como concretizar os sonhos? Como transformar em prática os nossos pensamentos teóricos? Como colocar as teorias, os sonhos, os estudos, as reflexões ao serviço das pessoas? Como não perder, as pessoas, como o sentido último de todas coisas?

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